quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Módulo: Currículo

Aula 3 - 28 de julho

Acompanho o curso “Conversas sobre práticas nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental” desde 2014. Já presenciei muitos relatos ricos de experiência e conhecimento que me fizeram voltar para casa pensativa. E, em especial nessa aula, não foi diferente, mesmo tendo um número pequeno de presentes. Acredito que o Currículo despertou ainda mais isso, já que nas edições anteriores não fomos contemplados com esse tema.

  Estamos com um grupo de cursistas muito participativo e entrosado no âmbito político da educação. Com questões importantes a todo vapor em nossa atualidade, esse módulo foi repleto de argumentos e opiniões que, afirmam a todo instante, a necessidade de discutir sobre isso. E, assim, fico feliz por ter tido essa oportunidade e, melhor que isso, fazer parte do grupo que promove essa possibilidade.

 Graça Reis inicialmente comentou sobre a importância dos cotidianos como forma de construção de conhecimento, os quais apresentam múltiplos “espaçostempos” (escola, grupo de amigos, família) que garantem uma circularidade desse conhecimento, já que aprendemos e ensinamos diariamente, de diferentes formas. E, utilizando os estudos de Boaventura de Souza Santos, nenhum conhecimento é mais importante que o outro.

Porém, não necessariamente isso acontece de fato já que, nós educadores que estamos diariamente dentro das escolas, sabemos que nesses espaços há sim critérios de seleção para justificar a presença de certos conhecimentos nas propostas curriculares em detrimento de outros que ficam de fora, como a Graça colocou em seus slides. É a Matemática que é mais fundamental que Artes. É o Português que as crianças e jovens devem aprender melhor do que Sociologia...

Graça nos leva a refletir sobre o conhecimento em geral, mostrando através de seus estudos que todo conhecimento é válido e que a tessitura cotidiana de conhecimentos em rede nos mostra que  TUDO é currículo. 

Assim, de acordo com ela,  "todas as ações desenvolvidas pelos sujeitos das escolas são parte de sua crença sobre os currículos". Desde a arrumação das carteiras até relação dos conteúdos curriculares e como eles servem para a vida real, levando em consideração que as crianças são sujeitos de direitos e cidadãos em nossa sociedade. 


Por Letícia Souza


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